E pera declaração
desta obra santa et cetra...,
quisera dizer quem são
as figuras que virão
por se entender bem a letra.
                                            Gil Vicente
  ... em  Romagem dos Agravados.
Gil Vicente
   Renascença e Reforma - Líderes políticos e ideólogos - Ideologia e História da Europa
Online desde 2008 - Investigação actualizada sobre as obras de Gil Vicente.
Retórica e Drama - Arte e Dialéctica
Teatro 1502-1536
o projecto
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Sobre o "Auto da Alma" de Gil Vicente
Perugino na Capela Sistina
Jesus entregando as chaves do Céu a Pedro, sobre o qual construiu a sua Igreja.
Pintura a fresco Pietro Vannucci, il Perugino.

Sobre o tema do Auto da Alma
Noémio Ramos

       O tema do fresco de Perugino, Jesus entregando as chaves do C
éu a Pedro, na Capela Sistina, realizado em finais do século xv, (imagem a seguir) tem especial importância para o sistema ideológico que fundamenta a Igreja Instituição, e não apenas a Igreja Católica Apostólica Romana, mas todas as Igrejas Cristãs, embora todo o movimento da Reforma tivesse tido início exactamente pela contestação da ideologia que esta pintura representa.
Tudo o que sustenta a instituição de qualquer nova Igreja Cristã se apoia no princípio que só os seus mentores, os seus teólogos, etc., sabem e ou foram iluminados para interpretar as sagradas escrituras, a Bíblia, e que portanto, a salvação das almas passa só pela sua instituição, só a sua Igreja (cada uma delas) detem as chaves do céu, porque só a ela Cristo entregou essas chaves, o "Saber", a "Ciência" de interpretar a Bíblia: a Graça Divina.

       O tema deste quadro a fresco da Capela Sistina, nos seus fundamentos, figura exactamente os ensinamentos da interpretação alegórica da parábola do bom-samaritano. E, muito embora o que acabamos de expor seja hoje uma realidade, o movimento que mais directamente deu origem às várias divisões dos cristãos no século xvi, teve origem em Erasmo, no Enquiridion, Manual do Cavaleiro Cristão, publicado em 1503, onde o autor sublinha que a melhor arma para o militante cristão, a sua espada luminosa, na luta contra este Mundo (o Diabo) é a leitura e interpretação das sagradas escrituras, usando o seu conhecimento e seguindo o caminho e o exemplo de Cristo. Sublinhando Erasmo o direito de todos os indivíduos a interpretarem por si próprios a Bíblia, e a seguirem os seus ensinamentos, sendo isso mais importante que a sua ligação à Igreja Instituição e aos seus rituais, normas etc..

       O Auto da Alma de Gil Vicente, coloca na acção dramática, o chefe supremo da Instituição, da Igreja de Roma, o Papa Júlio II, confrontando-se com a doutrina de Erasmo no Enquiridion, e depois, tomando as suas próprias decisões, concluindo que: fora da Igreja não há salvação... Pois, conforme a interpretação da parábola, só à Igreja, a Hospedeira, foi dada a Ciência da Graça, a "ciência" de interpretar a Bíblia e a ensinar. Só a São Pedro foram dadas as chaves do Céu - sobre essa pedra, Pedro, foi construída a sua Igreja - assim sobre o seu túmulo está a ser construída a nova Basílica de São Pedro, a Pousada necessária para as almas se guarecerem com o serviço da Hospedeira.
      Assim também o enquadramento da acção dramática do Auto da Alma, foi construído numa primeira parte fora da Igreja (e igreja), seguindo a Alma (o Papa Júlio II) as recomendações de Erasmo no Enquiridion, pela afirmativa nas palavras do Anjo (o espirito da Alma) ou pela negativa nas palavras do Diabo (este Mundo, o corpo, a carne da Alma), e na segunda parte no interior da Igreja (e igreja), evidenciando assim a Alma, que fora da Igreja não teria salvação.

Papa Julio II figurado em Moisés
Erasmo de Roterdão
Auto da Alma
a primeira peça conhecida
de Gil Vicente
escrita em Português
Uma conclusão da análise
do Auto da Alma


      O Auto da Alma, evidencia assim o profundo conflito entre o que é doutrinado por Erasmus no seu Enquiridion, o Homem como (Cavaleiro, Soldado) militante cristão, e a realidade da sua época, a realidade que está a ser construída pelo Papa Júlio II, figurada pela realidade de facto da acção dramática.

       Podemos ler na acção da peça a análise crítica de Gil Vicente, dirigida a um e ao outro, aos dois lados em confronto ideológico, às duas visões da época: uma de Erasmus, ainda mergulhada nas ideologias da Idade Média, tentando restaurar a pureza ideal de um suposto passado cristão primitivo, baseado na doutrina de São Paulo; a outra de Júlio II, a visão romana e Imperial, baseada no Poder Institucional da Igreja Madre, definida e criada pelos santos doutores, mas renovada, renascida, Renascentista. Contudo, como a realidade da vida, como Gil Vicente evidencia, as duas posições são também contraditórias em si mesmas...
       Erasmus expõe a liberdade individual de qualquer alma poder interpretar a Bíblia, traz consigo a modernidade, o individualismo, a liberdade de pensamento e sua expressão, enquanto que Júlio II fixa, mantém e impõe os dogmas medievais, as relíquias e os rituais tradicionais do passado, o espectáculo da oração. Assim, na acção do Auto podemos ler a dialéctica da vida real, ao ver, observar, a dialéctica da obra de arte que se concretiza na acção dramática e se desenvolve ao longo da representação da peça.

       Representando-se: a consciência humana (do indivíduo) no uso do Poder, e a liberdade de pensamento e expressão, perante a necessidade de tomar decisões com o sacrifício dos valores pessoais em favor de valores mais importantes para a sociedade humana.
[p.183,]
A apresentação pública da sua Custódia de Belém

       O Auto da Alma é também a ocasião para apresentar à Corte e ao seu público em geral, os representantes do poder na cidade de Lisboa, a sua obra de ourivesaria:
       a Custódia de Belém.
       Esta divulgação da obra deu origem imediata à sua nomeação para diversos cargos relacionados com a actividade de ourives, conforme demonstra Noémio Ramos na obra acima citada.

      Embora o dia exacto da representação da obra não seja algo de importante, convém deixar claro que, o termo endoenças aplica-se (ainda hoje) aos dias entre domingo de ramos e domingo de páscoa, e no caso da acção do Auto da Alma, a II Parte da peça constitui uma paródia (uma ironia) à liturgia da palavra de sexta-feira de endoenças. As próprias iguarias (as relíquias) e o muimento assim o confirmam. A liturgia de quinta-feira é a do pão e vinho, enquanto que, a de sexta-feira celebra o sacrifício (como Agostinho no Auto), e relata os acontecimentos, desde o percurso para a morte, com Verónica, espinhos, flagelação, etc., crucificação - tal como a paródia do Auto.

      Apesar de tanta evidência, há ainda, em Maio de 2010, quem insista com a quinta-feira!
      Assistimos ainda à destruição desta e de outras peças de Gil Vicente, cujos fragmentos (são) foram apresentados em rapsódias (entre 15 Abril e 23 de Maio de 2010) no Teatro Nacional de D. Maria II em Lisboa.

      Sobre os rapsodos leia-se  a página sobre o Íon de Platão.
    
Na verdade, mais parece que os "históricos sábios vicentistas" nunca leram o Enchiridion de Erasmo de Roterdão, nem estudaram História.
      Madre Igreja Santa = Basílica de São João de Latrão (em Roma), Sede do Bispo de Roma, o Papa, onde de encontra uma tábua da madeira do altar de São Pedro, a Mesa e a Cadeira do Papa, a Catedra Romana. Só o Papa diz missa nesse altar e se senta nessa Cadeira.
       O texto desta página encontra-se em:
Auto da Alma de Gil Vicente, Erasmo, o Enquiridion e Júlio II, Publicado em Agosto de 2008
ISBN - 978-972-990004-4

Erasmo em Gil Vicente

      No Auto da Alma, o Papa Júlio II é colocado no palco figurado por Gil Vicente como típico soldado ou cavaleiro cristão, com seu o Enquiridion,que nunca hás-de largar da mão”, fazendo por seguir as suas regras, seguindo o seu caminho para a clara luz da vida espiritual, ou fazendo o caminho que leva sem rodeios a Cristo, parando por várias vezes para rezar em pensamento (interiorizado), pois hás-de levantar os teus pensamentos ao céu, de onde te há-de vir a ajuda. Mas haverás de levantar também as mãos ao alto... (Em itálico as palavras de Erasmo no Enquiridion).

      A Alma retirada do Enquiridion, definida no capítulo vii, composta por uma parte carnal, o Diabo, e uma parte espiritual o Anjo, sendo a parte carnal a mulher que há em todos, o pecado, e a espiritual a celestial, que vai para onde veio. Ambos fazem parte de si mesma, devem ser máscaras do protagonista, pois a Alma enfrenta um combate consigo própria...
      A Alma está continuamente a ser solicitada por uma e outra parte, mas ela é livre de se inclinar pela parte que quiser (Erasmus). Com memória, livre entendimento, vontade libertada e livre arbítrio, a Alma está capacitada para tomar e fundamentar as decisões mais adequadas.

      Quanto à alma, somos tão capazes do divino que podemos mesmo ultrapassar a natureza dos anjos e unirmo-nos em unidade com Deus. De maneira que se não estivera unido ao corpo, seria algo divino... (Erasmus).
      [Anjo] Alma humana formada, / de nenhuma cousa feita, / mui preciosa, / de corrupção separada, / e esmaltada / naquela frágua perfeita, gloriosa... (Vicente).

      A alma recordando-se da sua linhagem celestial tende a subir com todas as suas forças, e luta contra a sua morada terrena... (Erasmus).
     [Anjo] Planta sois e caminheira, / que ainda que estais, vos is / donde viestes... (Vicente).

      Dado que somos peregrinos do mundo visível, não nos podemos deter em nenhum lugar… (Erasmus).
     [Anjo] Andai prestes! // Alma bem aventurada / dos anjos tanto querida, / não durmais / um ponto, não esteis parada… (Vicente).

      Mas este adversário ataca a tua alma imortal, (...) recorda-te que a vitória não chegará sem um esforço da tua parte... (Erasmus).
      [Alma] Tende sempre mão em mim, / porque hei medo de empeçar / e de cair. [Anjo] Para isso sou, e a isso vim, / mas em fim / cumpre-vos de me ajudar / a resistir. (Vicente).

      Veneras os santos e gostas de tocar as suas relíquias, mas desprezas a melhor que eles nos deixaram, isto é, os seus exemplos de vida santa. (…) Santo Agostinho já antes de se fazer cristão desprezava o dinheiro, tinha como vãs as honras mundanas, era indiferente à glória. (Erasmus).
      [Anjo] Não vos ocupem vaidades, / riquezas, nem seus debates, / olhai por vós, / que pompas, honras, herdades / e vaidades, / são embates e combates / para vós... (Vicente).
      (...)



      E assim se apresenta no Auto a caracterização da Alma e do Anjo até ao fim da cena, e logo depois, com a entrada do Diabo, prossegue em novas cenas, de modo a completar a figuração da ideologia (da imagem) criada por Erasmus para significar a luta do homem consigo próprio, ou em Gil Vicente as reflexões elaboradas para a acção do Auto da consciência humana.
      De seguida, acompanhando a caracterização da Alma, com a identificação da figura e da ideologia subjacente na figuração, Gil Vicente passa à figuração dos acontecimentos que envolvem a figura representada na Alma. E, apresenta-os do ponto de vista da ideologia do Enquiridion, como pecados…

      É assim que nos surge a exaltação da vaidade pelas primeiras grandes iniciativas públicas do Papa… Pois, não é em vão que Júlio II cria o Jardim das Estátuas no Vaticano, não é em vão que procura Miguel Ângelo para realizar a sua estátua (e o que logo virá a seguir), não é em vão que manda construir a nova Basílica de São Pedro, não é em vão que organiza as suas Entradas, ou os grandes festejos de exaltação pública, tal como o lançamento da primeira pedra da Basílica:
      Não são embalde os haveres, / não são embalde os deleites / e fortunas, / não são debalde os prazeres / e comeres, / tudo são puros afeites / das criaturas.

      Numa primeira parte do Auto, até ao primeiro contacto da Alma com a Madre Igreja Santa, até ao diálogo dos dois diabos, tanto a linguagem como os conceitos utilizados na acção dramática, como no seu texto, são os expostos por Erasmus, invertendo-se o seu sentido, quando são apresentados nas falas do Diabo... Os desejos do corpo, incluem portanto todos os desejos deste mundo: O que a vontade quiser / quanto o corpo desejar / tudo se faça / zombai de quem vos quiser / repreender / querendo-vos marteirar / tão de graça.
      E ao aceitar o que o corpo desejou e a vontade quis, sobressai a mulher (de parecer), que há nesse Adão, que há em todas as Almas - sublinhemos que a personagem de Alma não é uma figura feminina - pois trata-se da visão do Homem que Erasmus deixou no Enquiridion.

      Como referimos, pelos chapins de Valença figura a vitória sobre César Bórgia, como figura as cometidas do Papa em 1506 em Perugia e Bolonha, daqui para ali, as suas entradas triunfais, e de lá para cá no regresso a Roma:
      Uns chapins haveis mister, / de Valença, majestosos! / Ei-los aqui... / Agora estais vós mulher / de parecer... / Ponde os braços presumptuosos, / isso si! // Passeai-vos mui pomposa... / Daqui para ali, e de lá para cá / e fantasiai! / Agora estais vós formosa / como a rosa... / Tudo vos mui bem está, / descansai.

      Meu caro irmão cessa de olhar por todos os lados o que fazem os outros, e de te comprazer em ti mesmo em comparação com eles. (Erasmus)
      [Anjo] Que andais aqui fazendo? / [Alma] Faço o que vejo fazer / pelo mundo. (Vicente).

      A cegueira dá-nos uma falsa visão na hora da decisão, faz com que sigamos o pior em vez do melhor… É pois, necessário que distingas entre o que queres e o que hás-de evitar, por isso há que corrigir a cegueira para não vacilar na hora da escolha… (Erasmus)
      [Anjo] Alma santa quem vos cega / vos carrega / dessa vã desaventura. [Alma] Isto não me pesa nada! / Mas a fraca natureza / me embaraça, / já não posso dar passada / de cansada… (Vicente).

      Atendendo a que esta guerra, em curso, é a da Alma consigo própria, contra o seu corpo, nos conselhos dados pelo Anjo será para si própria que a Alma se dirige. Todavia, já o Diabo, o Mundo, atenta com uma guerra de facto, real, com sangue e muita gente morta, que é preciso enfrentar em nome de todos, da sociedade e do Estado, que é figurada de modo a suscitar uma recuperação do que lhe pertence, não a si, mas ao Estado de que faz parte, a todos os que fazem parte do seu corpus social, e assim insiste na necessidade de preparação da guerra contra Veneza:

      Olhai por vossa fazenda... / Tendes umas escrituras / de uns casais / de que perdeis grande renda, / é contenda / que deixaram às escuras / vossos pais. // É demanda mui ligeira, / litígios que são vencidos / em um riso, / citai as partes terça-feira, / de maneira / como não fiquem perdidos, / e havei siso.

      Talvez melhor que o Anjo a figurar e transmitir a doutrina de Erasmus, esteja o Diabo, personificando o antagonismo como contraponto aos preceitos ideológicos expressos no Enquiridion. Ambos fazem parte desta Alma, e ambos trabalham para um mesmo fim, pois de um modo ou de outro, ambos pretendem o sucesso da Alma, neste Mundo (de enganos) no caminho das Almas para a salvação. Há que recorrer à Hospedaria, para aí deixar a carga: Oh como vindes cansada! / E carregada!..., a sua riqueza, como para descanso e recuperação da Graça, para ser devidamente encaminhada e tratada (curada) pela Santa Madre Igreja.
      Às teses ideológicas de Erasmus vão agora sobrepor-se os já existentes pilares da Igreja, os três que são referidos no Enquiridion, mais um, silenciado, mas aí também presente nas críticas; um dos novos teólogos da escolástica, moderno para Erasmus, segundo as suas críticas, que surge na Igreja e cujo legado se impõe aos dirigentes eclesiásticos dos últimos séculos, que surge triunfante nos últimos concílios, São Tomás de Aquino. No Auto, Gil Vicente sobrepõe à velha (a romana pós mártires), e à então actual Igreja, a Igreja do futuro com a nova Basílica de São Pedro de Roma, como pretende o seu líder, renascentista, a Alma, que assume a direcção da Igreja, e por seu livre arbítrio decide, impondo a sua vontade fundamentada... Perante as teses que insistem no regresso às origens, a um cristianismo pelo sacrifício e pelo martírio: zombai de quem vos quiser / repreender / querendo-vos marteirar / tão de graça.

      A liberdade de pensamento, isto é, de o indivíduo interpretar livremente as Sagradas Escrituras apresentada por Erasmus, preconizada e realizada pelo próprio autor do Enquiridion, trazer para fora da Igreja a Graça Divina, encontra oposição desde as origens da Igreja... A oposição dos três santos doutores muito citados por Erasmus no seu Manual, cuja sustentação ideológica foi tão bem dramatizada por Gil Vicente neste seu Auto — a figurada concretização da interpretação alegórica da parábola do bom samaritano — demonstrando que o próprio autor não segue os conselhos que dá, ou seja, seguir o exemplo dos santos, e logo naquela parábola mais tratada por Agostinho, aquele santo que Erasmus mais recomenda!

      Sobre a figuração dos problemas políticos sociais e ideológicos pelos autores portugueses do início do século xvi, convém deixar aqui algumas palavras…
      Gil Vicente trata as questões ideológicas, políticas e sociais em muitas das suas obras, e até na sua última peça, Floresta de Enganos, explora este mundo — Templo de Enganos — do Auto da Alma, pois todo o mundo anda enganado, uma expressão do Enquiridion, que voltou a aparecer em Elogio da Loucura
- Livros publicados no âmbito desta investigação, da autoria de Noémio Ramos:

(2019)  - Gil Vicente, Auto das Barcas, Inferno - Purgatório - Glória.
(2018)  - Sobre o Auto das Barcas de Gil Vicente, Inferno, ...a interpretação -1.
(2017)  - Gil Vicente, Aderência do Paço, ...da Arcádia ao Paço.
(2017)  - Gil Vicente, Frágua de Amor, ...a mercadoria de Amor.
(2017)  - Gil Vicente, Feira (das Graças), ...da Banca Alemã (Fugger).
(2017)  - Gil Vicente, Os Físicos, ...e os amores d'el-rei.
(2017)  - Gil Vicente, Vida do Paço, ...a educação da Infanta e o rei.
(2017)  - Gil Vicente, Pastoril Português, Os líderes na Arcádia.
(2017)  - Gil Vicente, Inês Pereira, As Comunidades de Castela.
(2017)  - Gil Vicente, Tragédia Dom Duardos, O príncipe estrangeiro.
(2015)  - Gil Vicente, Auto dos Quatro Tempos, Triunfo do Verão - Sagração dos Reis Católicos.
(2015)  - Gil Vicente, Auto dos Reis Magos, ...(festa) Cavalgada dos Reis.
(2014)  - Gil Vicente, Auto Pastoril Castelhano, A autobiografia em 1502.
(2013)  - Gil Vicente, Exortação da Guerra, da Fama ao Inferno, 1515.
(2012)  - Gil Vicente, Tragédia de Liberata, do Templo de Apolo à Divisa de Coimbra.
(2012)  - Gil Vicente, O Clérigo da Beira, o povo espoliado - em pelota.
(2010)  - Gil Vicente, Carta de Santarém, 1531 - Sobre o Auto da Índia.
             - Gil Vicente, O Velho da Horta, de Sibila Cassandra à "Tragédia da Sepultura" 
(2ª Edição, 2017)
(2010)  - Gil Vicente, O Velho da Horta, de Sibila Cassandra à "Tragédia da Sepultura".
(2010)  - Gil Vicente, Auto da Visitação. Sobre as origens.
(2008)  - Gil Vicente e Platão - Arte e Dialéctica, Íon de Platão.
             - Gil Vicente, Auto da Alma, Erasmo, o Enquiridion e Júlio II... 
(2ª Edição, 2012)
(2008)  - Auto da Alma de Gil Vicente, Erasmo, o Enquiridion e Júlio II...

- Outras publicações:
(2003) - Francês - Português, Dicionário do Tradutor. - Maria José Santos e A. Soares.
(2005) - Os Maios de Olhão e o Auto da Lusitânia de Gil Vicente. - Noémio Ramos.

  (c) 2008 - Sítio dedicado ao Teatro de Gil Vicente - actualizado com o progresso nas investigações.

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